Innsbruck
PLANEJAMENTO PRÉVIO:
Capital do Tirol. Local onde os Habsburgos viveran por várias gerações, deixando muitos palácios. O Maximilium chama a atenção por seu teto dourado, símbolo da cidade. Innsbruck também causa admiração pela impressionante paisagem montanhosa de seus arredores. Por isso, o visitante não pode perder a subida ao topo do Seegrube, situado a aproximadamente 2.000 metros de altura, de onde é possível apreciar esplêndidas vistas, tanto no verão como no inverno. Vistas maravilhosas!
Para conhecer o verdadeiro Tirol, o visitante deve seguir o vale do Rio Inn.
A 12 km está o povoado de Volders que tem um lago glacial, os castelos de Friedberg e Aschach e a igreja barroca de São Carlos Borromeu. Centro Swarovski , com museu, demonstrações e compras. Ingresso: 11 EU.
15 km mais adiante está a cidade de Schwaz. A família Fugger, de ricos banqueiros que serviam aos imperadores nos séculos XV e XVI, transformaram a cidade em a 2ª mais importante depois de Viena. A fortuna se deve à exploração de minas de prata das cercanias. Ali encontram-se a Abadia barroca de Fiecht, o misterioso mosteiro de Sankt Goergenberg, que atrai peregrinos desde o século XVIII, e o impressionante castelo de Tratzberg, onde já moraram o imperador Maximiliano, dos Habsburgos, a rica família Fugger e os condes Enzenberg, do século XIX, cujos descendentes moram e administram o local até hoje. O pátio renascentista com afrescos, a capela gótica e as salas de armas são destaques. Chega-se ao castelo com ônibus ou trenzinho.
Desviando-se um pouco do vale do Inn, pode-se ver o lago Achensee, o maior do Tirol com 9km de longitude. A cidade de Pertisau é uma ótima parada.
Voltando ao vale do Inn, chega-se à minimetrópole de Kufstein,a 2ª cidade do Tirol. Chama a atenção a fortaleza de Festnung do século XIII construída num saliente rochoso de 90 m. Embaixo fica a cidade medieval onde se destaca o campanário pontudo da igreja de São Vito.
A região de Wildschönau é onde se preservou melhor a cultura tirolesa. A cidade de Kitzbühel é uma estação de esqui. Como não foi atingida pela II Guerra, conservou toda sua arquitetura medieval. Ainda se veem os moradores com seus trajes regionais. Seus restaurantes oferecem comidas alpinas, como os schlutznappen, uma espécie de raviole, recheio de carne ou espinafre.
Seguindo pelo vale do Inn, chegamos à cidade de St Johann in Tirol, famoso centro de esportes de inverno com centro histórico repleto de edifícios barrocos com afrescos nas paredes e no interior das igrejas. A riqueza arquitetônica revela a prosperidade graças à exploração das minas de prata e cobre, no século XVI.
NOSSO RELATO:
Chegamos a Innsbruck com o tempo melhorando um pouco. Ao chegar perto do hotel, apareceu no painel do carro um ponto de exclamação dizendo que havia um problema mecânico e que devíamos achar um socorro.
Paramos o carro no hotel e não havia ninguém na recepção. Havia um recado com nosso nome dizendo para pegar a chave atrás de um vaso de cactos. Achamos tudo muito estranho. Ao entrar no hotel, parecia que não havia ninguém lá. Mas o quarto era bom e tinha uma bela vista do Rio Inn. Tentamos falar com alguém da Hertz, mas não conseguimos pois era domingo à noite. Então decidimos dar uma saída para conhecer a cidade e voltar a ligar no dia seguinte pela manhã. Saímos a pé em local próximo ao hotel e atravessamos uma ponte de madeira coberta, como dos desenhos animados. O local não era muito central e, como ficamos sem o carro, acabamos não conhecendo bem Innsbruck. Nesse passeio à noite as ruas estavam muito desertas e tudo estava fechado. Decidimos jantar em um restaurante que tinha um pouco de gente, onde comemos uma deliciosa salada e dividimos um apfelstrudel. Ricardo tomou um aperol spritz.
No dia seguinte, toda a nossa sensação se estranheza se dissipou ao conhecer o Stephan, proprietário do hotel. Uma simpatia! O café da manhã era bem gostoso e ele nos ajudou a falar com a Hertz sobre o carro. Também nos deixou à vontade para sair mais tarde do hotel.
Logo veio uma pessoa da Hertz que levou o carro para verificar o que tinha acontecido e disse que ligaria para o hotel assim que tivesse uma posição. Ele voltou pouco tempo depois dizendo que tinha acontecido um problema na eletrônica do carro e que seria necessário fazer uma troca. Deixamos a bagagem no hotel e fomos até a Hertz onde pegamos um novo carro, um Toyota bem inferior ao que pegamos no começo. Fomos até o hotel e constatamos que nossas bagagens não cabiam no porta malas e teríamos que fazer o resto da viagem com as malas no banco de trás.
Voltamos ao escritório da Hertz para tentar trocar por um carro maior, mas não havia disponível. Insistimos para procurar uma solução e a funcionária nos disse que em Munique haveria outras opções de carros.
Decidimos então sacrificar um trecho de nossa viagem para ir até Munique e pegar um carro melhor.
Foi uma pena não termos parado para conhecer Innsbruck pois ficamos mais preocupados em resolver o problema do carro. Mas, as montanhas dos Alpes estavam o tempo todo presentes e a simpatia do Stephan nos deixaram com uma sensação muito boa em relação à cidade.
Observação: uma senhora que trabalhava no hotel usava um traje típico do Tirol.
Fotos Ricardo:
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